“Interrogamo-nos sobre os interesses menos transparentes que levaram a administração da PT SGPS a opor-se à chegada da OPA ao mercado, incluindo a difusão de informação comprovadamente falsa”, explicou fonte próxima de Isabel dos Santos.
A empresária vai mais longe e sublinha que “a história desvendará as motivações da administração da PT SGPS ao dificultar uma oferta que representa 100% de prémio sobre as cotações da Oi enquanto tudo fazia para estimular um negócio que destrói valor para grande parte dos accionistas”.
Para a dona da Terra Peregrin, sociedade através da qual lançou a OPA, “à administração da PT SGPS será imputada a responsabilidade principal de ter dificultado o acesso dos accionistas a uma oferta ao preço de 1,35€. Bastará acompanhar a evolução das cotações da empresa”.
Apesar de hoje ter anunciado que iria desistir da OPA; a empresária está empenhada na criação de um operador lusófono. “Usámos da máxima transparência nesta oferta e sempre dissemos que ela constituía um meio para atingir o objectivo da criação de um operador de telecomunicações multinacional de base lusófona. Estamos determinados em prosseguir essa estratégia pelo que vamos continuar a analisar alternativas ao investimento que tínhamos projectado na PT SGPS”.