Quanto gastam os consumidores de luxo em prendas de Natal?

Os adeptos dos produtos de luxo planeiam gastar este ano cerca de 9.000 euros em prendas de Natal. Mas só metade desse total será aplicada em presentes para outras pessoas, já que 4.700 euros serão dedicados a comprar artigos para si mesmo.

Os adeptos dos produtos de luxo planeiam gastar este ano cerca de 9.000 euros em prendas de Natal. Mas só metade desse total será aplicada em presentes para outras pessoas, já que 4.700 euros serão dedicados a comprar artigos para si mesmo.

Os dados surgem na primeira edição de um estudo da consultora Deloitte sobre o mercado de luxo – o Luxury consumption among European high earners 2014  – que inquiriu mais de1.200 pessoas com rendimentos anuais acima de cem mil euros, cem mil libras ou 150 mil francos em França, Alemanha, Itália, Espanha, Suíça e Reino Unido.

“A quadra festiva é o período mais importante do ano para o sector da moda e do luxo, sobretudo enquanto a Economia da Zona Euro continuar arrefecida”, afirma uma das responsáveis pelo documento, Patrizia Arienti.

Viagens e estadias em hotéis, vestuário, malas e artigos de couro estão entre as principais compras, a par de relógios e jóias, que são a opção mais frequente para presentes de Natal.

Por exemplo, mais de 50% dos sapatos e da roupa são comprados numa base trimestral.

Entre os inquiridos, 48% referem a qualidade para justificar a sua opção por artigos de marcas caras. Segue-se a relação qualidade-preço.

A pesquisa mostrou também que 67% destes consumidores prefere fazer as suas compras em lojas, ainda que muitos usem a internet para recolher informação sobre os artigos de luxo. Esta opção explica-se pela atenção ao cliente que as marcas de topo disponibilizam e pela possibilidade de poderem manusear os produtos antes de os adquirirem.

“No futuro, é provável que o volume de itens comprados online aumente, uma vez que continuam a existir enormes oportunidades para as marcas chegarem a mais consumidores de luxo, principalmente através dos social media”, antecipa Arienti.

Segundo o estudo, Facebook, LinkedIn e Youtube são as redes mais populares entre estes consumidores. No total, 85% usam as redes sociais regularmente, mas só 4% compra efectivamente através da internet, sendo que os compradores abaixo dos 35 anos são os mais activos.

ana.serafim@sol.pt