No entanto, existem mulheres que percebem que a relação com o seu parceiro está ‘pelas ruas da amargura’, mas – ou por terem medo de ficarem sozinhas, por acharem que não vão encontrar ninguém melhor ou apenas porque pensam que uma relação deve funcionar mesmo assim – não têm coragem de o deixar.
É preciso ter atenção a vários pontos, mas estes cinco podem sugerir que a relação não terá futuro e que, ao estarem juntos, está a tirar a oportunidade de ser feliz não só a si própria, mas também ao outro.
1. O ‘amo-te automático’: Ou inexistente. Quando deixamos de dizer ao outro como gostamos dele, não é por esquecimento. É falta de vontade. E sabemos distinguir um ‘amo-te’ sentido, de um automático, sem valor sentimental. Quanto mais secas as palavras, maior a distância emocional entre os dois.
2. Falta de paciência: Nunca tentámos mudar a pessoa com quem estamos, mas ultimamente não temos paciência para os seus tiques irritantes ou para as suas ‘saídas’ inapropriadas. Antes achávamos piada e gostávamos dos seus defeitos, agora não temos paciência para eles.
3. Não há sexo, quanto mais orgasmos…: Têm relações sexuais com menor frequência que antes. Por mais que se menospreze, a vida sexual é importantíssima para um casal. Quando nos sentimos mais distantes em termos emocionais, o mesmo começa a acontecer nas questões físicas – quando fazemos sexo (uma vez por outra), é mais difícil ter um orgasmo do que antes e, com o passar do tempo, já sabemos que aquele momento íntimo vai correr mal e começamos a evitá-lo.
4. Exigências, exigências e exigências: Tentamos de tal forma salvar a nossa relação, que (sem nos apercebermos) impomos cada vez mais requisitos: “Já não me fazes surpresas”, “nunca me levas a jantar fora”, “estás sempre a querer ver programas fúteis na televisão”, são só apenas alguns exemplos. Se calhar ele/ela nunca foi um romântico/a ou até passa a vida a oferecer-lhe presentes, mas o descontentamento é tal que, aos seus olhos, nada é suficiente.
5. Um nos olhos, outro na cabeça: Começamos a pensar como seria a nossa vida com aquele colega de trabalho que nos faz rir e sentir bem connosco próprios. Fazemos cenários com homens/mulheres que nos piscaram o olho, mas que não conhecemos de lado nenhum. Fantasiamos com um amigo/a de infância, que já não vemos há 15 anos, mas que no Facebook mostra ser um homem/mulher elegante e realizado profissionalmente. Ou seja, vemos o nosso parceiro, mas pensamos noutra pessoa, quando na verdade devia ser ele/a a ocupar os nossos pensamentos.