Familiares das vítimas e sobreviventes reuniram-se numa oração na mesquita de Baiturrahman, em Banda Aceh, capital da região de Aceh, no norte da ilha de Samatra, a zona mais afectada com cerca de 170.000 mortos.
O edifício religioso foi um dos poucos que se manteve de pé e serviu como refúgio para alojar pessoas nos dias posteriores ao desastre natural, provocado por um terramoto de 9,1 graus.
O governador de Aceh, Zaini Abdullah, deu as graças aos participantes, tanto locais como estrangeiros, à sua chegada ao recinto da mesquita.
"O tsunami causou uma profunda dor ao povo de Aceh pela perda de entes queridos (…) A simpatia dos indonésias e da comunidade internacional ajudou (Aceh) a recuperar", disse Zaini, segundo o diário "Kompas".
As cerimónias que assinalam os dez anos do tsunami em Aceh incluem exposições fotográficas no Museu do Tsunami e mostras de artesanato, e terminam no sábado com uma corrida de dez quilómetros ao longo das zonas que mais sofreram o embate das ondas.
O tsunami também vai ser recordado noutros dos 14 países em que o desastre natural causou vítimas mortais, como na Tailândia.
Em Khao Lak, popular destino turístico da Tailândia, o décimo aniversário do tsunami vai ser assinalado com leitura de poesia, velas e orações em homenagem aos mortos.
O tsunami causou cerca de 5.400 mortos e 2.800 desaparecidos na Tailândia, a maioria turistas estrangeiros que ali passavam as férias de Natal.
Outras cerimónias serão assinaladas na Índia e Sri Lanka, que juntamente com a Indonésia e Tailândia, foram os mais afectados em número de mortos.
Lusa/SOL