Não contaram pelos vistos com a época eleitoral, que obriga o Governo a esquecer convicções e ser um pouco mais maleável em relação à maioria do eleitorado (escusava de ser tão descarado, mas Passos já o tinha sido na anterior campanha eleitoral).
De resto, na questão do pagamento de feriados e horas extraordinárias, é estranho que os representantes patronais peçam agora ao Governo para os livrar de pagar o que combinaram com os representantes dos trabalhadores em contratos colectivos, e foi sancionado pelo Tribunal Constitucional.
Definitivamente, patrões tão distraídos e incompetentes não merecem ser apoiados. Devem deixar lugar a outros, menos distraídos e incompetentes. Esperemos que um próximo Governo aponte para isso.