1. Falha Mecânica
O modelo do avião desaparecido, o A320, tem um registo de segurança elevado, tendo sofrido apenas 26 quedas desde que começou a voar, em 1988. Segundo o especialista Gideon Ewers, essas quedas não foram provocadas devido a problemas mecânicos do avião.
2. Atingido por uma tempestade
Antes de desaparecer dos radares, o piloto do avião pediu para desviar o plano de voo por causa do mau tempo. O especialista Mike Vivian afirmou que as tempestades podem estender-se, em altura, por vários metros e as nuvens de trovoada podem danificar gravemente um aparelho.
Estas condições atmosféricas, porém, não são fora do vulgar naquela zona e os pilotos estão habituados a voarem sob essas condições.
Para Vivian, porém, é pouco provável que o mau tempo esteja na origem do desaparecimento do voo QZ8501.
3. Congelamento dos avisos de sustentação
Devido ao frio, os avisos que alertam para a velocidade mínima de sustentação do avião podem ter congelado, causando a queda do aparelho, refere o piloto Ray Karam Singh, que costuma fazer a mesma rota do avião desaparecido.
Segundo Singh, o piloto pode ter tentado aumentar a altitude do avião para evitar as condições meteorológicas, mas com isso, ainda ter piorado a situação.
Para este piloto, esta é uma teoria mais plausível do que a hipótese de tempestade.
4. Acto deliberado
Os pilotos mantiveram o contacto com o controlo aéreo até ao último minuto e, para o editor de segurança do site sobre aviação, Flight Global, algo tê-los-á distraído, impedindo-os de continuar a comunicar.
“Não sabemos o que aconteceu e não parece que tenha sido um acto deliberado”, afirma Learmount, que descarta, ainda a possibilidade de acto terrorista.
5. Erro do Piloto
O dono da AirAsia, Tony Fernandes, disse que o piloto do avião tinha mais de 20 mil horas de experiência de voo, sete mil das quais ao serviço da sua companhia aérea.
Os especialistas em aviação atestam a experiência do piloto, acrescentando que este estaria mais do que habitado a fazer aquela rota.