O programa designa-se 'PAPS Summer' e os estágios acontecerão entre Julho e Setembro, com o número final de bolsas a atribuir a alunos de licenciatura e mestrado a ser anunciado em Março ou Abril.
As bolsas vão suportar os custos de deslocação, alojamento e estada dos estudantes durante o tempo de realização do estágio.
Uma responsável da PAPS, Ana Margarida Almeida, disse à agência Lusa que "o objectivo é não só trazer alunos portugueses a estagiar nos EUA, mas também aproximar os membros da PAPS de Portugal."
"Sentimos que esta é uma oportunidade única para as duas partes e esperamos que esta seja só a primeira edição de um programa de estágios único que veio para ficar", explicou a consultora.
A PAPS está em contacto com várias entidades governamentais e privadas para estabelecer parcerias e apoio financeiro para a realização dos estágios, o que vai determinar o numero de bolsas atribuídas.
"Os alunos poderão fazer parte de uma universidade ou empresa de renome mundial, o que poderá abrir portas para o seu futuro, seja num doutoramento ou mais focado no empreendedorismo", disse Ana Almeida.
Neste momento e até 31 de Janeiro, decorre a primeira fase de candidaturas. Nesta fase, os membros da PAPS que queiram ser mentores destes projectos devem candidatar-se.
Num segundo momento, que acontecerá entre Março e Abril, os estudantes portugueses de licenciatura ou mestrado poderão escolher de entre os projectos aprovados na fase inicial.
"Seguir-se-á um processo rigoroso de selecção, dado o grande número de candidaturas esperadas", disse Ana Almeida, explicando que os critérios incluirão o currículo dos candidatos, a carta de motivação e o desempenho na entrevista.
O 'PAPS Summer' baseia-se no sucesso de um projecto semelhante da associação PARSUK, que acontece no Reino Unido desde 2013 e contou este ano com cerca de 250 candidaturas.
A PAPS (sigla em inglês de Portuguese American Post-graduate Society) existe desde 1998 e, com cerca de 1.000 membros, procura desenvolver as relações entre a comunidade de estudantes e investigadores portugueses nos EUA e a sociedade norte-americana.
Lusa/SOL