Isto porque, segundo a Euronews, o pouco espaço existente no local deveria ser reservado a quem paga impostos – Maria Francesca pertence a uma família de ciganos da Roménia.
“Não há palavras. É abjecto. Trata-se de um recém-nascido que nem sequer tem direito ao reconhecimento. Acho horrível”, disse um habitante à Euronews.
Entretanto, a autarquia desmentiu ter recusado o enterro, alegando apenas a existência de um problema de disfuncionamento dos serviços, refere o mesmo site.
Maria Francesca já foi entretanto enterrada no cemitério de Champlan. A sua família está em França há oito anos e é composta por outras duas crianças – uma com 5 e outra com 9 anos de idade.
Lusa/SOL