O SOL sabe que a investigação foi aberta recentemente e as buscas à empresa sedeada em Picoas, Lisboa, contam com vários elementos da Polícia Judiciária (PJ).
De acordo com o comunicado enviado pela PGR estão em causa “suspeitas de participação económica em negócio e burla qualificada, investigando-se aplicações financeiras realizadas pela empresa”.
O investimento feito na Rioforte, holding do Grupo Espírito Santo, está na base da investigação.
A PT investiu quase 900 milhões de euros em papel comercial. Aplicação que não chegou a ser reembolsada, tendo obrigado à revisão das condições da fusão entre a PT e a brasileira Oi.
A aplicação foi assinada pelo ex-presidente da PT SGPS, Henrique Granadeiro, e pelo administrador financeiro Pacheco de Melo.
A investigação do Ministério Público é coadjuvado pelo regulador do (CMVM), pela Polícia Judiciária (PJ) e pela Autoridade Tributária (AT). A PGR sublinha ainda que o inquérito encontra-se em segredo de justiça.
Segundo a informação veiculada por alguma imprensa a PriceWaterhouseCooper (PWC) está também a ser alvo de buscas, informação que o SOL ainda não confimou. A PWC foi a auditora contratada pela PT SGPS para averiguar o polémico investimento na Rioforte.