Bolsa de Lisboa em baixa arrastada pela queda da PT SGPS

O principal índice da bolsa portuguesa, o PSI20, estava hoje ao início da manhã em baixa, arrastado pela queda de mais de 7% da Portugal Telecom, SGPS e ao contrário das principais praças europeias.   

Cerca das 09h25 em Lisboa, o PSI20, que inclui 18 empresas, estava a cair 0,44% para 4.620,85 pontos, com 13 cotadas a negociarem em terreno positivo, duas estáveis e três a caírem. 

As acções da Portugal Telecom SGPS estavam a cair 7,03% para 0,754 euros.     

Além destas, as acções da Teixeira Duarte e da Jerónimo Martins também estavam a negociar em terreno negativo, a caírem 3,65% e 2,07% para 0,712 euros e 7,57 euros, respectivamente. 

Em sentido contrário, as acções da Altri, BPI e BCP eram as que mais estavam a valorizar-se, a registarem acréscimos, respectivamente, de 1,13%, 1,07% e 1%. 

Os 'papéis' da Altri, BPI e BCP estavam, assim, a valer 2,589 euros, 0,948 euros e 0,0706 euros.

Entretanto, as principais bolsas europeias abriram hoje em alta, a digerirem a possibilidade da Grécia vir a ser o primeiro país a abandonar a união monetária. 

Ao nível cambial, o euro abriu hoje em baixa no mercado de divisas de Frankfurt, a cotar-se a 1,1865 dólares, contra 1,1921 dólares no fecho de terça-feira. 

A atenção dos investidores vai estar posta sobretudo na Grécia e no preço do petróleo, que no caso do Brent está a ponto de descer abaixo dos 50 dólares por barril, batendo um recorde de 2009. 

Outras referências do dia serão a divulgação pela Eurostat dos dados do desemprego na União Europeia e na zona euro em Novembro de 2014 e o dado avançado da inflação em Dezembro. 

À espera das eleições de 25 de Janeiro na Grécia, o governador do Banco central grego, Yannis Sturnaras, reúne-se hoje com o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e o Tesouro grego emite dívida a seis meses.

A Alemanha também emite hoje dívida a dois anos para colocar até 5.000 milhões de euros.

Nos Estados Unidos, a Reserva Federal (Fed) divulga hoje as atas da reunião realizada em novembro sobre política monetária e o Departamento de Comércio publica os dados do défice do comércio internacional de bens e serviços durante Novembro.  

Um excesso de oferta mundial de petróleo associado a uma contracção da procura é a causa principal da sustentada queda dos preços, entretanto acelerada pela decisão dos ministros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) de não reduzir o nível da produção conjunta, adoptada a 27 de Novembro em Viena. 

O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro abriu de novo em baixa, a cotar-se a 50,29 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, menos 1,5% do que no encerramento da sessão anterior.

Lusa/SOL