Líderes mundiais reagem ao ataque à redacção do Charlie Hebdo

As reacções dos líderes mundiais ao ataque terrorista que ocorreu esta quarta-feira na redacção da revista satírica Charlie Hebdo, em Paris.

Líderes mundiais reagem ao ataque à redacção do Charlie Hebdo

Obama

Barack Obama condenou "o terrível ataque" e ofereceu a França, que salientou ser o aliado mais antigo dos Estados Unidos, ajuda para levar "os terroristas" à Justiça. "Os pensamentos e orações" dos norte-americanos estão com as vítimas e "com o povo de França".

Vaticano

Condenou o “acto de violência" e o “atentado contra a liberdade de imprensa, tão importante como a liberdade religiosa”.

Putin

"Moscovo condena firmemente o terrorismo em todas as suas formas", disse Dmitry Peskov, porta-voz de Putin. "Nada pode justificar ataques terroristas". "O Presidente Putin, tendo em conta o trágico acontecimento em Paris, expressa as suas condolências aos familiares e entes queridos dos mortos e também ao povo de Paris e a todos os franceses", disse ainda.

Cavaco Silva

O Presidente da República, Cavaco Silva, enviou hoje ao presidente francês, François Hollande, uma carta expressando "condenação e repúdio" pelo ataque ao jornal satírico Charles Hebdo, afirmando que o atentado atingiu a liberdade de imprensa, um "princípio fundamental" da democracia.

Passos Coelho

O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, condenou o "acto de terrorismo odioso" em Paris e manifestou-se convicto de que a França e os seus valores de "liberdade e tolerância" triunfarão sobre quem os atacou.

ONU

"Os membros do Conselho de Segurança condenaram fortemente este intolerável acto terrorista com jornalistas e um jornal como alvos", lê-se num comunicado do Conselho de Segurança das Nações Unidas com 15 Estados membros, citado pela agência de notícias francesa, AFP.

David Cameron

“Este Parlamento e este país unem-se ao povo francês em oposição a todas as formas de terrorismo e defendemos a liberdade de expressão e a democracia. Estas pessoas nunca vão conseguir tirar-nos esses valores”, afirmou hoje o primeiro-ministro britânico David Cameron.

Angela Merkel

“Este acto repugnante não é apenas um ataque à vida dos cidadãos franceses e à segurança interna francesa. Representa também um ataque à liberdade de expressão, um elemento essencial da nossa cultura livre e democrática, para o qual não há justificação”, disse a Chanceler alemã Angela Merkel.

Rainha Isabel II

“O Príncipe Philip e eu enviamos as nossas sinceras condolências às famílias daqueles que foram mortos e aos que ficaram feridos no ataque que ocorreu esta manhã em Paris. Os nossos pensamentos e as nossas preces vão para todos aqueles que foram afectados”, lê-se num comunicado emitido pela Casa Real britânica.

Papa Francisco

"O atentado de ontem [quarta-feira] em Paris faz-nos pensar na grande crueldade humana. No terrorismo, nos actos isolados e no [terrorismo] de Estado", disse Francisco.