"Há uma falha clara. Quando 17 pessoas morrem, isso significa que houve falhas”, afirmou o primeiro-ministro francês ao canal televisivo BFM, citado pelo Le Figaro
Valls afirmou estar preocupado com “as centenas de pessoas” que vão para a Síria e para o Iraque para “serem treinadas no terrorismo” e que depois regressam ao país.
O governante afirmou ainda que também a população muçulmana em França está com medo.
“Os nossos compatriotas, é preciso dizer as coisas com clareza, os nossos compatriotas muçulmanos têm medo hoje. Um dos meus melhores amigos dizia-me que tinha vergonha de ser muçulmano. Não têm de ter vergonha”.
Para Valls, haverá “um antes e um depois” no país, uma vez que “este ataque é uma ferida mas a França não pode ter medo”.