“É verdade que estive na redacção naquele momento e não há palavras para descrever o que se passou”, afirmou Coco, como é conhecida, visivelmente emocionada. “Perdemos pessoas formidáveis às quais devemos muita admiração. Perco amigos, uma família, e agora vamos ter de nos reconstruir” acrescentou durante o programa 28 Minutes, do Canal ARTE.
“Apesar do que aconteceu, não podemos ceder. Isso é o que o Charb [director do jornal e uma das vítimas] quereria, é o que deve ser feito e convido toda a gente a mobilizar-se e a apoiar o jornal", disse, agradecendo a todos os que o têm feito.
O desenho, um gato que parece estar baleado e a sangrar, faz referência à banda desenhada ‘Maurice et Patapon’ de Charb. Estão ainda escritas mensagens: “Charlie tem 7 vidas”, “Atingidos mas não fomos ao fundo” e “A todos os meus amigos e à minha família do Charlie. Mobilizem-se”.
A cartoonista tem também feito publicações na sua página de Twitter a agradecer o apoio e a apelar à mobilização. Publicou ainda fotografias dos colegas do Charlie Hebdo, dizendo "sinto tanto a vossa falta. Permanecemos de pé".
No dia do ataque, Corrine prestou declarações ao site l’Humanité onde descreveu que estava com a filha quando foi ameaçada pelos terroristas à porta do jornal e teve de os deixar entrar.