A CMVM pelos vistos adiou a assembleia geral que deve decidir a venda à Altice. Do Novo Banco, o principal accionista da PT, e que lá mandava declaradamente nos tempos do BES, a falta de transparência é total, e nada se sabe (a não ser que para já votou ordeiramente segundo a vontade expressa pela CMVM, como todos os outros, incluindo os que defendem a venda à Altice).
Considero muito preocupante a falta de transparência do Novo Banco neste caso (como em todos os que esteja envolvido, já que tudo indica nos ir custar caríssimo). Ao menos Javier Mora, representante da Ongoing na PT, embora ziguezagueante (ora contra a venda, ora a favor), nunca deixou de expressar com ruído a sua posição. O silêncio do Novo Banco é neste caso ensurdecedor. Tanto mais que o seu pai, o Banco de Portugal, andou por aí que tempos, com o maior estardalhaço, a divulgar todas as suas discutíveis (e também ziguezagueantes) atitudes.