Indiferente a Cristiano, não devo gostar de futebol

Dei comigo a pensar que, afinal, talvez não goste muito de futebol. Devo ser o único português que não vibrou com a 3ª bola de oiro do jogador madeirense, nem com a sua nomeação como o melhor jogador de sempre na Gala da Federação Portuguesa de Futebol.

Ou então sou antigo. De facto, o Eusébio sempre me fez vibrar muito mais. Talvez por não se ter seduzido tanto por dinheiro, e aparecer ligado a uma bandeira. Mas acho realmente que o futebol dele era mais bonito.

Cá vai a declaração de interesses, embora pense que não conta nisto (não sou nenhum benfiquista doente, e admirei muitíssimo o futebol e a capacidade de liderança em casmpo de Luís Figo – e esta capacidade de liderança em campo não de ocorre sequer em Eusébio): sou do Benfica, porque o Cosme Damião era meu tio-avô, e o benfiquismo se tornou para nós uma questão de família. O meu pai era o sobrinho mais velho e afilhado de Cosme Damião, e eu sou o filho homem mais velho (tenho duas irmãs acima, em idade) dele.