Dividida por três salas, esta edição do Boiler Room é a maior de sempre em Lisboa e uma das maiores desde o arranque desta plataforma. Desta embaixada nacional – dividida entre concertos, DJ sets e lives – constam 27 nomes, entre os quais DJ Ride, Gala Drop, IVVVO, Marie Dior, Jibóia, Paus, Buraka Som Sistema, Nigga Fox, Djeff Afrozila, Jorge Caiado, Zé Salvador, Moullinex, Rui Vargas, André Cascais, Twofold e a fadista Mariza. Este é, de resto, o mais surpreendente nome deste cartaz, uma vez que se afasta da génese deste conceito, mais ligada às sonoridades electrónicas.
O epicentro deste acontecimento musical será o Cais da Pedra, dividido entre o Lux e a Loja da Atalaia, mas aqui apenas têm acesso os convidados. Os outros podem assistir a partir de qualquer computador. Essa é, afinal, a essência do Boiler Room. A plataforma, criada há quatro anos, em Londres, começou por organizar pequenas sessões de DJ sets, em locais secretos e para uma pequena plateia, mas que são emitidas em tempo real, através do site.
Depressa a estrutura foi crescendo e ultrapassou as fronteiras da capital britânica. Actualmente acontecem Boiler Rooms nos quatro cantos do mundo e por ali já passaram, além dos maiores DJ do mundo, como Dixon, Âme, Seth Troxler e Sven Väth, outros músicos como James Blake, Nicolas Jaar, Thom Yorke e Ryuichi Sakamoto.
Hoje, a partir das 19h e até à 1h, serão três as janelas à disposição. O difícil será escolher.