Nesta versão, os cientistas, da Universidade de Tübingen, dotaram Mario de inteligência artificial e o boneco é capaz de aprender alguns movimentos sozinho, ou alguns golpes sobre os inimigos. As passagens pelos diferentes níveis do jogo também são mérito seu. Mas a interacção também está garantida: Mario responde a perguntas feitas por seres humanos e aperfeiçoa as respostas à medida que vai ganhando ‘experiência’ de jogo.
Num vídeo em que explica a experiência, a equipa apresenta esta nova versão da personagem: “Como podem constatar, este é o Mario. Mas o que vocês não sabem é que este Mario tem, até certo ponto, consciência dele próprio e do seu ambiente”. Mario começa a aprender o jogo quase a partir do zero, por tentativa e erro e, ao fim de alguns momentos, já sabe o que há-de fazer perante a aproximação de um ‘inimigo’ ou de um obstáculo.
O utilizador humano pode fazer-lhe perguntas no meio do trajecto. Por exemplo, à pergunta “o que sabes sobre o Goomba” (um dos inimigos), ele começa por responder “nada”. Mas, mais tarde, à medida que progride no jogo, este Mario já responde: “se eu saltar para cima dele, ele morre de certeza”. Do mesmo modo que, quando ‘sente’ fome pode aprender a recolher peças que o alimentam. E faz comentários sozinho, como se de facto existisse à parte.
A experiência foi apresentada no concurso anual da Associação para o Desenvolvimento da Inteligência Artificial.