O grupo controlado pela família Azevedo revelou hoje as suas vendas preliminares do último exercício. E no comunicado enviado ao mercado detalha que a Sonae MC – dedicada ao retalho alimentar, com insígnias como o Continente ou a Well’s – evidencia uma subida de 1,3% nas vendas, para 3,46 mil milhões de euros. Assegura também que os hipermercados Continente reforçaram “a posição de liderança em 1,1 pontos percentuais” de quota. Neste período, as vendas através da internet evoluíram 10%.
Já o negócio não-alimentar (Sonae SR), onde detém marcas como a Worten, Sportzone ou Mo, as vendas ascenderam a 1,29 mil milhões de euros (+ 6,6%). Para este desempenho contribuíram os novos conceitos e formatos de lojas, o redimensionamento da rede e a estratégia omni-canal, bem como o reforço da presença internacional.
Por exemplo, as vendas online da Worten dispararam 60% no ano passado. Já a Sportzone e a Mo tiveram melhorias quando se comparam as vendas no mesmo parque de lojas.
“O crescimento das vendas registado em 2014 foi alcançado apesar da forte deflação e pressão competitiva no retalho alimentar em Portugal”, analisa o presidente executivo da Sonae, Paulo Azevedo.
“O volume de negócios das nossas empresas de retalho fora do mercado Ibérico aumentou 54%. Acreditamos que a Sonae possui as condições adequadas para continuar a crescer a maioria dos seus formatos e beneficiar com a actual tendência positiva do consumo discricionário no mercado Ibérico”, frisa.
A Sonae fechou o ano com 1.235 lojas em vários países e expandiu as suas marcas não-alimentares para cinco novas geografias – Bulgária, Moçambique, Chile, Geórgia e Arménia -, sobretudo através de contratos de franchising.
Ao longo do ano abriu 92 lojas dedicadas ao retalho alimentar, somando 640 pontos de venda, tanto próprios como em franchising. Por exemplo, a rede Meu super duplicou a sua dimensão atingindo as 140 lojas.
“O sucesso da nossa estratégia e o reforço das nossas posições competitivas deixam-nos confiantes em relação ao futuro, embora permaneçamos prudentes, dada a necessidade de garantir a solidez dos sinais positivos do último ano”, finaliza Paulo Azevedo.