"Está claro que a Grécia não pode prescindir do apoio de um programa de ajuda. Naturalmente que um programa desse tipo só pode ser dado quando se cumprem os acordos", afirmou Weidmann numa entrevista à televisão pública alemã ARD, depois de conhecidas as projecções que apontam para a vitória da formação de esquerda Syriza nas legislativas gregas.
O presidente do banco central alemão disse confiar que "o novo governo grego não faça promessas ilusórias às quais o país não se pode permitir" e que continue com as reformas estruturais necessárias, sem pôr em causa o que foi conseguido até agora.
Na sua opinião, o objectivo é que as finanças gregas sejam sustentáveis a longo prazo e "enquanto não for esse o caso, uma redução da dívida seria apenas um breve alívio".
Conseguir esse objectivo, sublinhou, exige reformas tanto nas finanças públicas gregas como na economia do país.
Lusa / SOL