O britânico The Guardian antecipa um cenário de instabilidade. "Vitória histórica do Syriza coloca Grécia em rota de colisão com a Europa", escreve na manchete. O jornal afirma ainda que "a política europeia mergulhou numa nova era de instabilidade depois da vitória histórica dos radicais de esquerda nas eleições nacionais da Grécia", destacando que esta força política está "comprometida a por fim aos anos de austeridade".
Receoso mostra-se também o espanhol El País, que também dedica a manchete ao tema: "A vitória de Syriza antecipa um período de agitação na Europa". O diário dá destaque ao alerta do primeiro-ministro, Mariano Rajoy, que pede a Espanha para "não 'jogar roleta russa' com o Podemos".
As eleições gregas estão também em evidência na edição online do alemão Der Spiegel que, pelas 07h45 (hora de Lisboa), destacava o comentário do editor de economia, Christian Rickens. Neste artigo, o jornalista admite consequências pouco favoráveis para a Grécia e para a Europa, mas sublinha a importância de se dar uma oportunidade a Alexis Tsipras.
Também na versão online, o Le Monde destaca a "vitória histórica da esquerda radical na Grécia", sublinhado que a dívida é a "prioridade do novo governo grego".
Nos Estados Unidos, o The New York Times reserva espaço para as eleições gregas na primeira página. "Gregos votam em inimigos da austeridade, uma enorme viragem", escreve o jornal, destacando que a Grécia "enviou um aviso ao resto da Europa, ao dar a vitória ao partido de esquerda Syriza nas eleições nacionais".
Lusa/SOL
