O procurador estava a investigar o ataque bombista ao centro judaico em Buenos Aires, em 1994. Segundo o New York Times, o documento de 26 páginas foi encontrado no caixote do lixo de Alberto Nisman e acusa a Presidente de tentar proteger responsáveis iranianos pelo ataque. O mandato visava ainda o ministro dos Negócios Estrangeiro, Héctor Timerman
Nisman morreu na véspera de ir ao Congresso para ser ouvido sobre acusações de alegada interferência da chefe de Estado na investigação que conduzia.
Tanto Kirchner como Timerman negaram ter tentado chegar a uma acordo com os iranianos para anular mandatos de captura internacionais que recaíam sobre os suspeitos da autoria do atentado de 1994.