Segundo os peritos, é preciso “garantir a equidade de acesso ao tratamento” e “pôr fim às decisões individuais de cada hospital”.
“Não pode prever-se com segurança a evolução de cada doente, pelo que todos devem ser considerados candidatos ao tratamento, embora a dificuldade de acesso à melhor terapêutica possa impor a priorização dos mais graves”, explicam num comunicado emitido depois de Paulo Macedo ter sido hoje confrontado no Parlamento, onde falava na comissão parlamentar de Saúde, por dois doentes e ainda pelo filho de uma senhora que morreu no final do ano, enquanto esperava que o Estado autorizasse o medicamento que precisava.
Os especialistas do Núcleo de Estudos das Doenças do Fígado da SPMI garantem ainda que “os novos fármacos apresentam um custo-efectividade dentro dos parâmetros até aqui aceites” e defendem que “poderíamos assegurar a cura de mais de 90% dos doentes com hepatite C, em cinco anos, com menos do que se gasta num ano com o tratamento da infecção VIH (mais de 220 milhões de euros)”.