Em comunicado, a gestora de resíduos contesta a ordem de trabalhos da reunião e garante que a intenção de propor uma acção judicial para a excluir da estrutura accionista da Valorsul é “uma manifesta e grave ilegalidade”. Isto porque a “exclusão de sócio não está prevista nos estatutos da Valorsul nem está prevista na lei para as sociedades anónimas, caso da Valorsul, mas apenas para as sociedades por quotas (artigos 241º e 242º do Código das Sociedades Comerciais)”. Esta acção judicial será “apenas mais um meio de contestação política à privatização da EGF sem qualquer relação com assuntos de natureza societária”, diz a gestora de resíduos.
A EGF acrescenta ainda que, em final de Dezembro do ano passado, já tinha pedido ao presidente da mesa da assembleia-geral, Carlos Teixeira (ex-presidente da câmara municipal de Loures), que suspendesse a convocatória para a reunião, alertando-o para “ilegalidade dos actos”.
E lembra que é accionista maioritária da Valorsul há mais de 20 anos e que tem como prioridade uma “política de desenvolvimento da empresa que a posiciona há vários anos como uma referência no sector dos resíduos em Portugal”.