A novidade foi dada ontem ao Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP) pelo novo director‐geral da ADSE, Carlos Liberato Batista. Segundo um comunicado do sindicato, a medida poderá abranger “várias centenas de milhares de indivíduos”.
Além dos profissionais dos hospitais, está a ser igualmente equacionada a hipótese de alargar de 25 para os 30 anos a idade de permanência na ADSE dos filhos de beneficiários, desde que haja partilha de habitação.
Existe ainda a hipótese de, mediante uma alteração estatutária que está a ser estudada por uma comissão criada pelo Governo, integrar na ADSE os beneficiários da ADM (militares) e do SAD (forças de segurança).
A ADSE comparticipa os gastos com saúde dos funcionários públicos, mas é financiada sobretudo com contribuições dos trabalhadores. Por esse motivo, o sindicato mostrou na reunião “preocupação” com a saídas recentes de funcionários do sistema, por opção própria. Para o SINTAP, a ADSE revela-se mais vantajosa do que um seguro privado de saúde, mas a sua sustentabilidade “depende da permanência, contribuição e participação de todos os trabalhadores e entidades empregadoras”.