“Mas o que é belo é a criança que pode resultar dela”, acrescentou. A declaração do político do estado norte-americano da Virgínia Ocidental foi feita em entrevista ao jornal Charleston Gazette, no âmbito do debate sobre a proibição da interrupção voluntária da gravidez até às 20 semanas – em qualquer circunstância, incluindo em caso de violação.
Um primeiro diploma neste sentido foi aprovado pela assembleia legislativa daquele estado em 2014, mas acabou por ser vetado pelo governador democrata Earl Ray Tomblin. A discussão volta agora à câmara dos delegados da Virgínia Ocidental, mas sem anterior excepção para vítimas de violação e incesto.
O site Raw Story recorda outras declarações polémicas de membros do Partido Republicano, numa altura em que a proibição do aborto é discutida em vários estados norte-ameircanos.
Em 2012, o congressista Todd Akin afirmou que não existem gravidezes resultantes de violação, pois “se é uma violação legítima, o corpo feminino tem formas de as evitar”.
Um candidato ao senado do Indiana, Richard Mourdock, considerou por seu turno que as gravidezes resultantes de violação são uma “dádiva de Deus”.