Segundo o Washington Post, o número de cidadãos norte-americanos a ser assistidos nas urgências por lesões e complicações causadas por brinquedos sexuais duplicou desde 2007.
Os ‘piores anos’ foram os de 2012 e 2013, coincidentes com a publicação da saga erótica, sendo que 83% das mazelas implicaran que um objecto estranho, isto é, um brinquedo sexual, fosse removido do corpo.
Dados da Consumer Product Safety Commission referem que a maioria das vítimas são homens de meia-idade, sendo que o mais velho a dar entrada nas urgências com este tipo de ferimentos tinha 85 anos. No caso das mulheres, a idade média ronda os 30 anos (a mais velha tinha 67 anos).
Os ferimentos, porém, não são graves. Não há registos de mortes, 70% dos doentes teve alta no mesmo dia em que deu entrada na hospital e apenas 25% teve de ser internado ou transferido para outra unidade. Mas houve ainda quem recusasse ser tratado.
Não há contudo "provas concretas de que o livro, que foi lido por milhares de pessoas em todo o mundo e que inclui cenas de sexo e de bondage, esteja directamente na base de fenómeno".
Houve no mesmo período um aumento no número de vendas de brinquedos sexuais nos EUA. Estatisticamente, não é portanto uma surpresa que haja pessoas a levar estas brincadeiras a um nível potencialmente perigoso para a sua saúde. A expectativa aumenta agora sobre um possível impacto da estreia da adaptação cinematográfica do popular romance erótico nestes números de idas às urgências.