O Governo malaio declarou oficialmente, no mês passado, que o desaparecimento do avião se tratou de um acidente e que os 239 passageiros a bordo, a maioria chineses, tinham morrido, uma decisão que as autoridades consideram ser mais favorável por permitir que se avance com o pagamento de indemnizações.
No entanto, alguns familiares discordam desta medida e rejeitam qualquer compensação, já que não foram encontrados destroços do avião ou corpos de passageiros.
Cerca de 15 pessoas juntaram-se à porta dos escritórios da transportadora usando chapéus brancos e t-shirts vermelhas com as palavras "Rezem pelo MH370". Os familiares empunhavam também cartazes onde se liam as frases "Quem nos pode dizer o que aconteceu?", "Volta MH370" e "Hoje somos nós, amanhã podem ser vocês".
"O meu marido ia a bordo do avião. Queremos que o Governo da Malásia cancele a declaração que fez", disse à AFP Kelly Wen, mulher de um passageiro chinês de apelido Li.
Lusa/SOL