Segundo a AP, a retirada das tropas da cidade, que nos últimos duas tem sido o epicentro dos combates entre os rebeldes pró-russos e os ucranianos, “foi planeada”. O ministro da defesa ucraniano reforça, porém, que não estão a abandonar Debaltseve e que a luta pela cidade, onde se situa um importante nó ferroviário a meio caminho entre Lugansk e Donetsk, irá continuar.
Os separatistas afirmavam ter a cidade sob controlo e deram a oportunidade às tropas ucranianas de se renderem e abandonarem as armas, algo que o governo de Kiev sempre negou.
Ontem, os rebeldes anunciaram a retirada de armas pesadas do leste da Ucrânia, mais precisamente das várias secções da linha da frente onde se mantém o cessar-fogo. Uma iniciativa que não incluía Debaltseve.
Esta situação relativa a esta cidade não ficou resolvida no acordo de cessar-fogo, assinado na semana passada, entre os líderes da Ucrânia, Rússia, Alemanha e França.
Desde o início dos confrontos no leste da Ucrânia, morreram mais de 5.600 pessoas.
* com AP