Os jornalistas que contribuem para o projecto, cerca de duas dezenas, não recebem qualquer remuneração. Para já, diz Luís Rocha, um dos coordenadores, “estamos muito preocupados em fazer um bom trabalho, que sirva a região com jornalismo de qualidade e isento”. É, diz, “um projecto louco”, que “um dia poderá ter receitas”. Mas quem foi forçado a deixar a profissão (muitos foram despedidos do Diário de Notícias da Madeira) vê aqui uma oportunidade, não só para continuar a trabalhar como para exercer a sua actividade “escapando às inúmeras pressões, aos jornalistas e às cúpulas dos jornais, impostas nos últimos 40 anos pelo Governo Regional à imprensa local”.