Em comunicado, a PJ informou ter recebido diversos alertas de que nos últimos dias tem ocorrido, "de forma massiva e crescente, uma tentativa de distribuição de malware (programa instalado no sistema do computador com o intuito de causar danos, alterações ou roubo de informações), que se inicia com telefonemas fraudulentos utilizando abusivamente o nome da empresa Microsoft".
"Estes telefonemas, aleatoriamente dirigidos, pretendem fazer crer aos destinatários, que um funcionário do departamento de segurança de informática da Microsoft, expressando-se em inglês, está a resolver problemas do seu computador pessoal. É referido, ainda, que o problema pode ser resolvido, pagando supostas actualizações do sistema Windows, através da compra de pacotes de suporte e assistência", explicam.
A PJ refere que os falsos funcionários da Microsoft procuram também obter detalhes dos cartões de crédito das vítimas, induzindo-as a instalarem software malicioso, através do qual conseguem, de forma remota, aceder a dados confidenciais.
"Com estes dados, os criminosos entram na posse de dados suficientes para concretizar transferências bancárias fraudulentas, em nome das vítimas, provocando danos que podem ascender a milhares de euros", apontam.
Nesse sentido, a PJ sublinha que os potenciais visados não deverão "dar resposta a este tipo de contactos", nem "fornecer quaisquer tipos de dados pessoais".
Lusa/SOL