Questionado, na conferência de imprensa após a reunião dos ministros das Finanças da zona euro, sobre se não considera que o processo negocial "esmagou" a democracia na Grécia, face às condições impostas a Atenas para prosseguir o apoio, Dijsselbloem começou por referir que considerava a pergunta "pouco objectiva", e sustentou que um país não pode querer impor condições aos seus credores.
"Qualquer programa será sempre sobre dinheiro e sobre condições. Tem que haver um acordo. Um país não pode pedir apoio e formular as suas condições", sustentou.
O Eurogrupo acordou hoje com as autoridades gregas prolongar a assistência financeira a Atenas, mas por quatro meses (e não seis, como pedia o governo grego), no quadro das condições do actual programa, devendo a Grécia apresentar na segunda-feira uma lista de reformas concretas com que se compromete.
Lusa/SOL