A greve parcial dos trabalhadores decorre entre as 06:30, hora normal de abertura das estações, e as 09:30, devendo a abertura das estações e a circulação das composições acontecer a partir das 10:00, afirmou a mesma fonte.
A greve foi convocada, de acordo com Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), devido "às péssimas condições de trabalho que estão a ser impostas aos trabalhadores, sobretudo na área operacional".
"A falta de diálogo que tem havido, quer com a empresa quer com o Governo, para resolver os problemas concretos de trabalho da maior parte das categorias profissionais, a redução cada vez mais acentuada do número de trabalhadores, o pior serviço público que estamos a prestar à população, quer por razões economicistas quer por esta redução de trabalhadores e a defesa da empresa enquanto empresa pública", sintetizou ainda a sindicalista, como razões para a paralisação.
Após a greve, realizar-se-á uma reunião com todos os sindicatos e com a comissão dos trabalhadores do Metro, na qual será feita uma análise e "decididas novas formas de luta".
A paralisação, convocada por diversos sindicatos, é a primeira desta semana, já que se realizará outra greve parcial na sexta-feira, "exatamente pelos mesmos motivos", acrescentou Anabela Carvalheira.
Devido à greve, a Carris vai reforçar o número de autocarros nos trajetos servidos pelas carreiras 726 (Sapadores-Pontinha), 736 (Cais do Sodré-Odivelas), 744 (Marquês de Pombal-Moscavide) e 746 (Marquês de Pombal-Estação da Damaia), que coincidem com eixos servidos pelo Metro, acrescentou o Metropolitano, em comunicado.
Lusa/SOL