Agora há este caso extraordinário, a somar aos demais (urgências sem funcionarem quando são mais precisas, mortos por poupanças em remédios, etc.), das demissões dos médicos quadros hospitalares, incluindo nos 2 principais hospitais, o Staª Maria, em Lisboa, e o São João, no Porto – o último caso é o do litoral alentejano. De qualquer modo, a média de permanência em altos cargos hospitalares, dos médicos, parece ser de meses – naqueles hospitais e no Amadora-Sintra, por exemplo.
E surgiu um extraordinário presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo que acha tudo natural, e fala em número de médicos apenas por algarismos, nunca lhe parecendo a situação grave. Não pondera sequer a importância de cada médico no serviço de que faz parte. É a burocratização totalmente assumida.
Poderia também dizer sobre este, como já disse aqui da ministra da Justiça, que a Oposição tem todo o interesse em o manter, para melhor ganhar as eleições. No entanto, neste caso, por entender que não se deve brincar com a saúde dos cidadãos, não o digo, nem o aceito.