O sketch goza com um anúncio da Toyota que passou no Superbowl, no qual um pai acompanha o crescimento da filha e no final vemos a jovem a sair do carro para juntar-se ao exército americano. Se esse anúncio pode ser considerado extremamente patriótico, o sketch do Saturday Night Live leva-o ao extremo oposto, mostrando-nos uma jovem americana a juntar-se aos terroristas do Estado Islâmico.
Quando sai do carro depois de uma conversa banal sobre a visita a casa por altura do Dia de Acção de Graças, o pai diz à filha para ter cuidado, tendo sido já mostrada uma carrinha com terroristas armados de metralhadoras, a ‘boleia dela’. A jovem responde que ‘é apenas o Estado Islâmico’ e corre para subir para a pick-up, onde se junta ao chefe do grupo. A situação ainda se torna mais controversa quando o pai diz ao terrorista, representado por Kyle Mooney, para ter cuidado com a sua filha, ao que este responde ‘morte à América’.
Nas redes sociais, apesar dos actores e humoristas da equipa do Saturday Night Live terem vindo defender os sketch, as opiniões pendem mais para a crítica. Grande parte das pessoas acharam o sketch de mau gosto, numa altura em que o Estado Islâmico continua a sua onda de violência, e muitos sentiram-se mesmo ofendidos. Outros disseram que não tinha sequer piada e que Dakota Johnson, que foi convidada para apresentar o programa no sábado, foi fraca, estranha e sem expressão ao longo do mesmo.
Já em Novembro, outro sketch do Saturday Night Live encolvendo o Estado Islâmico gerou polémica, mas não tanta. Chris Rock era o apresentador e num dos sketches ele aparecia no conhecido programa Lago dos Tubarões a apresentar o seu ‘negócio’ de alargar o Estado Islâmico. No final tudo acabava bem, pois um dos tubarões tinha ligado para a Segurança Nacional e os quatro ‘terroristas’ em palco eram detidos.