A carta foi enviada pela Santoro Finance e foi assinada pelo advogado Mário Leite Silva, o representante da empresária angolana em Portugal. Foi endereçada a Gonzalo Gortázar, presidente do Caixabank, a Fernando Ulrich e a Nuno Amado.
Ao que o SOL apurou junto de fonte conhecedora do processo, a carta explica que os objectivos seriam criação do maior banco privado com sede em Portugal, com posições de referência em Angola, Moçambique e Polónia, e ter uma gestão profissional, portuguesa e independente dos accionistas.
A carta sublinha que o núcleo accionista que resultar desta operação seria “forte, coeso e diversificado”, e que haveria um reforço da capacidade de intervenção no suporte às relações empresariais e negócios das empresas portuguesas.
Segundo a mesma fonte, a proposta de fusão mostra que a posição de Isabel dos Santos no BPI não é meramente financeira: a posição no sistema financeiro português é estratégica.