99 pessoas morreram nas minas de carvão ucranianas em 2014, de acordo com números fornecidos por agências de segurança da indústria. Treze destas mortes foram consequência directa do conflito entre separatistas apoiados pela Rússia e o exército ucraniano.
A explosão deu-se a mais de 1 km de profundidade, provavelmente originada por uma mistura fatal de ar e metano – uma causa comum de acidentes em minas. Segundo as autoridades separatistas, 230 trabalhadores estavam de turno na altura do acidente. Os números oficiais mais recentes dão como confirmada uma morte, a evacuação de 198 trabalhadores , havendo outros 32 soterrados de que se desconhece a situação.
Um dos evacuados deu à Associated Press uma versão diferente, relatando ter visto cinco corpos a serem retirados. As equipas de salvamento estão a ter dificuldade em chegar aos trabalhadores presos, já que a entrada mais próxima do local em que se encontram ficou bloqueada em resultado dos conflitos.
Apesar do cessar fogo acordado entre as partes – com acusações mútuas de violação –, mantém-se acesa a batalha de palavras. Arseniy Yatsenyuk, o primeiro-ministro ucraniano, disse em Kiev que os rebeldes impediram uma equipa de resgate composta por 60 pessoas de chegar ao local do acidente.
Por seu lado, um responsável dos separatistas negou que as autoridades de Kiev tivessem oferecido auxílio. “E se verdadeiramente precisássemos de ajuda recorríamos à Rússia” afirmou Denis Pushilin, citado pela imprensa local.