"Os gatos não têm vertigens", de António-Pedro Vasconcelos, conta com 15 nomeações – de um total de 20 categorias –, abrangendo praticamente todas as áreas: realização, representação feminina e masculina, direção de fotografia ou argumento original.
"Os Maias — Cenas da vida romântica", de João Botelho, o filme português mais visto de 2014, soma 13 nomeações para os prémios Sophia, também nas principais categorias.
Com doze nomeações surge "O grande Kilapy", do realizador angolano Zezé Gamboa.
A cerimónia dos prémios Sophia está marcada para 02 de Abril, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e terá transmissão em directo na RTP2.
Para melhor filme estão nomeados "A vida invisível", de Vítor Gonçalves, "O grande Kilapy", "Os gatos não têm vertigens" e "Os Maias". Todos os realizadores estão nomeados na categoria de melhor realização.
Destaque para a actriz Maria João Pinho, com uma dupla nomeação: para melhor actriz principal, em "A vida invisível", ao lado de Filipe Duarte, que também está nomeado para melhor actor, e para melhor actriz secundária, em "Os Maias".
Para melhor documentário foram seleccionados "Guerra ou paz", de Rui Simões, "Fado Camané", de Bruno de Almeida", "E agora? Lembra-me", de Joaquim Pinto, e "Alentejo, Alentejo", de Sérgio Tréfaut.
Ao prémio Sophia de melhor curta-metragem de animação concorrem "20 Desenhos e Um Abraço", de José Miguel Ribeiro, "Canto dos 4 Caminhos", de Nuno Amorim, "Foi o Fio", de Patrícia Figueiredo, e "Fuligem", de David Doutel.
A Academia já tinha anunciado anteriormente que a actriz Eunice Muñoz e o actor e encenador Luís Miguel Cintra vão ser distinguidos com o Prémio Carreira 2015.
Os prémios Sophia foram lançados em 2012, para distinguir os profissionais do cinema nacional pelos próprios pares, e incluem cerca de duas dezenas de categorias.
A Academia Portuguesa de Cinema foi fundada em 2011 e é presidida pelo produtor Paulo Trancoso.
No ano passado, Joaquim Leitão venceu o prémio Sophia de melhor realizador, pelo filme "Até amanhã camaradas". O Sophia de "Melhor Filme" foi atribuído a "A última vez que vi Macau", de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata.
Lusa/SOL