O gabinete oficial de estatísticas da UE revela ainda que, em 2013, a Eslovénia era o país com menor disparidade salarial entre géneros em 2013 (3,2%), com a Estónia a ocupar o outro extremo da tabela, com 29,9%.
A disparidade salarial entre homens e mulheres representa a diferença de remuneração horária bruta entre os trabalhadores homens e mulheres em percentagem.
Face a 2008, a disparidade salarial aumentou em 2013 em nove Estados-membros da UE, com Portugal à cabeça (3,8 pontos percentuais de 9,2% para 13%), seguindo-se a Espanha (3,2 pontos de 16,1% para 19,3%), a Itália (2,4 pontos de 4,9% para 7,3%) e a Estónia (2,3 pontos de 27,6% para 29,9%).
No período considerado, as principais descidas verificaram-se na Lituânia (-8,3 pontos percentuais, passando de 21,6% em 2008 para 13,3% em 2013), na Polónia (-5 pontos, de 11,4% para 6,4%), em Malta (-4,1 pontos de 9,2% para 5,1%), na República Checa (-4,1 pontos de 26,2% para 22,1) e no Chipre (-3,7 pontos de 19,5% para 15,8%).
Em 2013, a disparidade salarial entre géneros era menor do que 10% na Eslovénia (3,2%), em Malta (5,1%), na Polónia (6,4%), em Itália (7,3%), na Croácia (7,4%), no Luxemburgo (8,6%), na Roménia (9,1%) e na Bélgica (9,8%).
Acima de uma diferença de 20% estão a Estónia (29,9%), a Áustria (23%), a República Checa (22,1%) e a Alemanha (21,6%).
O Eurostat divulga estes dados no âmbito do Dia Internacional da Mulher, que se assinala no domingo.
Lusa/SOL