Os Serviços de Protecção Civil e Bombeiros continuam no local em busca de mais vítimas entre os amontoados de terra e destroços arrastados pelas águas.
Os fortes caudais de água que se formaram na zona alta da cidade e correram desgovernados encostas abaixo foram ainda responsáveis pela destruição total de 28 habitações, além de desalojarem centenas de pessoas, agora a viver ao relento.
Os bairros, da Luz, 4 de Fevereiro e baixa de Santa Cruz foram as zonas mais atingidas quando a chuva se intensificou, a partir da noite de quarta-feira, particularmente por serem locais onde existe um elevado número de construções precárias edificadas em zonas de risco.
Segundo o administrador, nas áreas sinistradas há grande concentração de construções junto a ravinas e sobre valas de drenagem, contrariando os avisos das autoridades locais para se evitar a edificação de habitações em zonas de risco.
O Presidente da República, que já manifestou publicamente o seu pesar palas mortes, orientou o Executivo local para criar condições para acudir aos sinistrados, designadamente através da distribuição de bens alimentares, transportes, urnas e procedimentos necessários para a realização de funerais.