Desta feita, a campanha criada para a States United to Prevent Gun Violence, mostra o que pode acontecer quando se abre uma loja de venda de armas no centro de Nova Iorque. Mas esta é uma loja especial. Cada uma das armas à venda tem uma etiqueta onde é apresentado o seu ‘currículo’.
Há o revolver que uma criança de cinco anos encontrou no quarto dos pais e com o qual acidentalmente matou o irmão de nove meses, a semi-automática de 9mm que a criança de dois anos encontrou na mala da mãe e com a qual matou a própria mãe, ou ainda a espingarda usada para matar 21 jovens e ferir outros 19 num restaurante de fast food.
O objectivo é deitar por terra a ideia, defendida por seis em cada dez americanos, de que ter uma arma torna um lar mais seguro. Bem pelo contrário. Estudos indicam que os proprietários de armas, não só correm mais riscos de ferimentos e morte, como o mesmo acontece àqueles que os rodeiam. “O nosso objectivo é garantir que as pessoas estão conscientes dos riscos quando compram uma arma”, explicou ao AsWeek Julia Wyman, directora da Stares United To Prevent Gun Violence. Tendo em conta as reacções dos potenciais compradores, este parece mais um passo no sentido da consciencialização dos riscos inerentes à posse de armas.
Em menos de um dia, a campanha Guns With History já soma cerca de 150 mil visualizações no YouTube e foi apontada com As Of the Day no site. E os comentários sobre o seu conteúdo, num país onde a discussão sobre a licença de porte de armas dá azo a posições radicais, não param de se suceder.