Devo dizer que estimo e admiro o João Lisboeta Araújo, que foi meu professor, muito mais do que o seu cliente Sócrates (que nem estimo nem admiro, nem sequer chego a desejar-lhe bem ou mal, desde que não o ature no Governo). Não vou aqui defender insultos pessoais como o que Lisboeta Araújo terá feito à jornalista do CM (se ela visse os insultos que me fazem diariamente nesta crónica, gente escondida no anonimato, sem eu lhes dar qualquer importância, e nem sequer os ler normalmente – só sei por me dizerem…)
Mas deve-se compreender que uma pessoa, advogado ou não, massacrada diariamente por alguns jornais, possa reagir de forma mais imprópria. Ou então, não se seja jornalista, nem se critique ninguém. Qualquer dia estamos como o madeirense Alberto João Jardim, que insultava toda a gente e recorria à imunidade para não ser maçado judicialmente, e não perdia uma oportunidade de processar quem o aborrecesse com palavras.