É certo que por estar mais interessado em comentar aspectos que me pareceram inexplicáveis do leilão de António, feito em Lisboa, no Correio Velho, tratei o caso de Ana Mª Bustorf, cuja colecção, segundo o DN, sai na Christie’s de Londres, de forma mais marginal.
E acreditando que ela ainda estava viva, pela leitura de um destaque sobre ela feito pelo DN (embora essa informação viesse depois no interior do texto maior), não esclareci que o leilão da Christie’s deve ser promovido pelos seus herdeiros. Por outro lado, fiando-me no mesmo destaque, dizia ter ela casado com o advogado António Bustorf da Silva, quando o neto me assegura agora ter ela casado entes com um filho desse advogado, de um engenheiro chamado António Bustorf.
De resto, como alertava no meu texto do dia 18, a história de ‘venderem-se os anéis para ficarem os dedos’ é apenas uma expressão idiomática portuguesa, que eu achava propositado usar, embora pedisse logo para não ser levada à letra, até porque tanto quanto sabia os anéis da família nem iam a leilão.
Feitos estes esclarecimentos (ao admitir ter sido induzido em erros pelo DN, talvez com culpa minha), considero que o texto do dia 18 mantém plena actualidade, e oportunidade. E que o caso da Christie’s até era marginal, interessando sobretudo para fazer contraste (pela positiva, do lado da Christie’s) com o do Correio Velho.
Não é para levar à letra, pois os anéis em si talvez se mantenham na família. Mas sim para recordar a frase ‘vendam-se os anéis e mantenham-se os dedos’.