Prepare-se para chuva e trovoada

A chuva e a trovoada vão marcar hoje o início do Equinócio da Primavera, prevendo-se nebulosidade e vento forte nas terras altas, disse o meteorologista Ricardo Tavares, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

“Para hoje [dia em que começa a Primavera] e para o fim-de-semana estamos a prever períodos de céu muito nublado e aguaceiros com condições favoráveis à ocorrência de trovoadas, em especial nas regiões centro e sul e vento fraco a moderado, sendo forte nas terras altas”, adiantou à agência Lusa Ricardo Tavares.

O meteorologista do IPMA disse também que está prevista queda de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela até ao início da manhã e para o final do dia e subida da temperatura.

De acordo com Ricardo Tavares, as temperaturas para hoje e no fim-de-semana vão oscilar entre subidas e descidas, mas “nada de significativo”.

“As temperaturas vão ter alguma oscilação. Hoje prevê-se uma subida da máxima e descida da mínima, mas amanhã [sábado] já temos uma descida da máxima. No domingo não haverá grandes alterações”, disse, salientando que as temperaturas máximas vão rondar os 20 graus Celsius na região norte.

De acordo com o Observatório Astronómico de Lisboa, o Equinócio da Primavera começa hoje às 22h45.

“Este instante [22h45] marca o início da Primavera no Hemisfério Norte. Esta estação prolonga-se por 92,75 dias até ao próximo Solstício que ocorre no dia 21 de Junho às 17h38”, indica ainda o Observatório Astronómico de Lisboa.

O dia de hoje é também marcado por um eclipse parcial do Sol, com a Lua a tapá-lo durante duas horas, um fenómeno que será total na região do Árctico e no extremo norte do Atlântico e que em Portugal tem início pelas 08h00 (hora de Lisboa) e termina pelas 10h00, com o pico a ocorrer pelas 09h00.

O arquipélago dos Açores é a região do país onde o Sol vai estar mais tapado pela Lua, ao contrário da Madeira, onde a dimensão do eclipse é menor, num fenómeno que se repete a cada período de aproximadamente 18 anos e 11 dias e que não deve ser observado directamente sem filtros solares oculares devido ao risco de lesões irreversíveis nos olhos, como a cegueira.

Lusa/SOL