Em comunicado, a API refere que relatou a Paulo Macedo "relatos pessoais da negligência que muitas pessoas transexuais sentem por parte dos serviços da URGUS".
Na missiva, a associação apela ao ministro para que "investigue o trabalho desta unidade, sugerindo a descentralização dos serviços cirúrgicos para mais que um hospital, tendo em conta o crescente número de casos em espera".
A API refere que o direito à saúde tem vindo a ser ameaçado "no que toca às pessoas transexuais, podendo mesmo encontrar-se suspenso no que toca ao acesso a cirurgias de reatribuição de sexo no Serviço Nacional de Saúde (SNS)".
"Existem muitas pessoas transexuais que, após se dirigirem à URGUS, viram recusado qualquer pedido de esclarecimento, ou a quem foi proposto reiniciar todo o seu processo de diagnóstico, repetindo exames e consultas (mesmo quando estas pessoas apresentavam já diagnósticos bem documentados e avalizados pela Ordem dos Médicos)", prossegue o comunicado.
Lusa/SOL