A Bosch anunciou esta quinta-feira que as 12 mil vagas são para “colaboradores altamente qualificados”, segundo Christoph Kübel, membro do conselho de administração da Robert Bosch, e destinam-se essencialmente às áreas de design e desenvolvimento de software. Na Índia serão contratadas 3.200 pessoas, 2.600 na China e na ‘casa-mãe’, a Alemanha, há 1.200 vagas.
De acordo com a empresa, três em cada quatro novos funcionários deverão ser engenheiros, e é essa também a aposta da Bosch para Portugal. Até 2020 o número de engenheiros vai duplicar no nosso país, principalmente mecânicos, passando dos actuais 250 para 500. Segundo o comunicado da Bosch, “o processo de recrutamento já está aberto”. A empresa começou por abrir 34 vagas de emprego e estágios profissionais, que vão ser divulgadas no Encontro Nacional de Engenharia Mecânica, que decorre até segunda-feira na Universidade de Aveiro.
Paralelamente, a multinacional fundada em 1886 indica que pretende aumentar 20% a quota de mulheres em cargos de liderança até 2020. Em Portugal a percentagem de mulheres com funções de maior responsabilidade já é de 20%. A Bosch afirma ainda no comunicado que “para ajudar a reconciliar as necessidades pessoais e profissionais dos trabalhadores”, dispõe de “100 modelos diferentes de horários de trabalho”.