O projecto vai custar cerca de dois milhões de euros. “Só para a instalação das câmaras o investimento é superior a um milhão de euros e a rede por onde vai circular a informação pode custar outro tanto” – adiantou ao SOL fonte oficial da Câmara da Amadora, que está actualmente a concluir a revisão do projecto para lançar o concurso público.
Os aparelhos serão instalados nos locais “identificados pela PSP onde, nos últimos anos, se verificou um maior índice de criminalidade (furto e de roubo)”, sobretudo nas “zonas urbanas, junto aos parques e meios de transporte”.
A autarquia garante, porém, que as câmaras vão captar “exclusivamente imagens, excluindo a captação de som, e serão equipadas com um algoritmo de encriptação, para não focar áreas privadas, como janelas, varandas ou terraços”.
Em 2008, o então Executivo de Joaquim Raposo apresentou o primeiro projecto, que englobava 113 câmaras e que acabou por ser chumbado pela tutela por causa do parecer negativo da Comissão Nacional de Protecção de Dados. Um segundo projecto reduziu para 61 o número de aparelhos, mas teve de ser reformulado devido à alteração da lei, em 2012 – que atribuiu ao Governo a competência exclusiva para autorizar os sistemas. A terceira e última versão teve luz verde do Governo em Março de 2013