A outra novidade no Conselho de Administração da Casa da Música é o da presidente do Instituto Politécnico do Porto, Rosário Gambôa, enquanto representante do Conselho Metropolitano do Porto e da Câmara Municipal do Porto.
Em declarações aos jornalistas na sequência da reunião do Conselho de Fundadores, o presidente daquele órgão, Valente de Oliveira, que vai permanecer no cargo, disse que ainda não tem data a primeira reunião do próximo Conselho de Administração, na qual serão eleitos o novo presidente e os vice-presidentes.
Em termos legais, os cargos de presidente e dos dois vice-presidentes são "eleitos pelo próprio conselho de entre os seus membros, por voto secreto e por maioria absoluta dos seus membros, em reunião expressamente convocada para o efeito".
Foram reconduzidos José Pena do Amaral, Rita Domingues, Teresa Moura, Augusto-Pedro Lopes Cardoso e Jorge Castro Ribeiro.
Valente de Oliveira explicou que indicou o nome de Lobo Xavier para substituir Dias da Fonseca por ser "um homem com larga capacidade de gestão, com um sentido apuradíssimo de serviço público, com grande capacidade para fazer bom ambiente nos conselhos onde está, tem a qualidade rara de ser um agregador de vontades, um facilitador do consenso".
De acordo com o presidente do Conselho de Fundadores, a aprovação do nome de António Lobo Xavier foi por "larga maioria", de 32 dos 34 membros presentes.
Adicionalmente, o Conselho Fiscal vai passar a ser composto por três membros, para além da presidente, Manuela Garrido, e do vogal António Magalhães, com a inclusão da economista Estela Barbot, por indicação da Secretaria de Estado da Cultura.
Em comunicado, "o Conselho de Fundadores louvou, por unanimidade, a acção dos membros do Conselho de Administração que hoje cessaram as suas funções, agradecendo e sublinhando o contributo de excelência que deram ao longo destes anos para o crescimento, credibilidade e notoriedade da Casa da Música".
Lusa/SOL