"Esta solução facilita a vida a todos", afirma ao SOL o director-geral da ATL, Vítor Costa. "A ANA não tem uma visão política ou de solidariedade, mas tem uma racionalidade económica e ao disponibilizar-se para fazer o pagamento, significa que vai ter um retorno na sua actividade económica, ou seja, vai ter mais passageiros e turistas e isso é bom para o aeroporto, para a câmara e para o resto da fileira do turismo", justifica.
Ontem, a ANA e Câmara de Lisboa anunciaram a intenção de assinar um protocolo onde ficará estabelecido que a empresa detida pela francesa Vinci ficará responsável pela "liquidação, arrecadação, controle e fiscalização" desta taxa.
A previsão é que o montante a pagar se situe entre 3,6 milhões e 4,4 milhões de euros. A ANA já garantiu que esse valor não será cobrado aos passageiros. E que reencaminhará a verba para o Fundo de Desenvolvimento e Sustentabilidade Turística de Lisboa, tal como já estava previsto pela autarquia.
"É uma excelente notícia porque haverá mais meios para consolidarmos um patamar que temos vindo a atingir e podemos pensar em planos mais ambiciosos para desenvolver o turismo", frisa Vítor Costa.