“Temos uma enorme dívida de gratidão pela internacionalização que imprimiu à cultura portuguesa, por ter colocado o nome de Portugal no mundo. E essa dívida de gratidão é de todos os portugueses”, afirmou ao SOL a ex-ministra da Cultura do Governo de José Sócrates.
Gabriela Canavilhas manifestou um “grande pesar” pela morte do realizador que “levou o nome de Portugal mais longe”, notando que “já estávamos todos mentalizados que este dia iria chegar dada a elevada idade”.
“Independentemente de gostarmos ou não, de vermos os filmes dele ou não, graças a Manoel de Oliveira Portugal ficou conhecido porque o nome de um artista traz sempre consigo o seu país. Graças a ele o país foi maior do que é em termos territoriais”, sublinhou a socialista.
Várias figuras e publicações, nacionais e internacionais, já reagiram à morte de um dos maiores realizadores portugueses:
Assunção Esteves: Manoel de Oliveira é a 'memória da nossa transcendência'
Cahiers du Cinema: Manoel de Oliveira é um dos maiores artistas da segunda metade do século XX
Maria João Seixas: Morte de Manoel de Oliveira é uma 'perda inestimável na cultura portuguesa'
CDS evoca ‘orgulho’ de Portugal num cineasta ‘imortal’
BE lembra 'grande cineasta europeu' que moldou o cinema nacional
PCP lembra 'figura ímpar da cultura portuguesa'
António Costa: 'A obra de Manoel de Oliveira perdurará para as futuras gerações'
Cavaco Silva: Obra de Manoel de Oliveira é 'um testemunho inconfundível da cultura portuguesa'
PSD lamenta 'grande perda para Portugal'
Barreto Xavier: Filmes de Manoel de Oliveira são ‘ património cultural português’
Leonor Silveira: “Manoel de Oliveira desafiou o tempo”
Gabriela Canavilhas: “Todos os portugueses devem estar gratos a Manoel de Oliveira”
Valter Hugo Mãe sobre Manoel de Oliveira: ‘Um dia, desenhou-me um pássaro'