Segundo a Reuters, Barack Obama descreveu o encontro, que durou pouco mais de uma hora, como “histórico” e afirmou que os dois países podiam terminar o antagonismo da Guerra Fria. Ainda assim, garantiu que ia continuar a pressionar Cuba no que toca à democracia e os direitos humanos.
“Obviamente que vão continuar a existir diferenças significativas entre os dois governos”, disse o Presidente norte-americano.
Para Obama, é possível promover as trocas comerciais, os laços diplomáticos e as viagens entre os países. “Cuba não é uma ameaça para os Estados Unidos”, afirmou.
Castro, que se referiu ao seu homólogo como sendo um “homem honesto”, disse estar disposto a discutir vários assuntos, incluindo o tema dos direitos humanos.
“Estamos dispostos a discutir tudo, mas temos de ser pacientes, muito pacientes. Vamos concordar com algumas coisas; vamos discordar com outras”, referiu o líder de 83 anos.
Este encontro vem na sequência do anúncio feito em Dezembro, por Obama e Castro, de que iriam restabelecer os laços políticos, quebrados pelos EUA em 1961. Desde o final do ano passado, o Presidente norte-americano diminuiu as restrições no que toca às viagens e às trocas comerciais com Cuba, mantendo porém o embargo económico, explica a Reuters.